quarta-feira, 27 de maio de 2009

Correntes, Dissensões e Críticas

Diversas dissidências da matriz freudiana foram sendo verificadas ao longo do século XX, tendo a psicanálise encontrado seu apogeu nos anos 50 e 60.

Entre as principais dissensões, destacam-se as de C. G. Jung e Alfred Adler, que participavam da expansão da psicanálise no começo do século XX. C. G. Jung, inclusive, foi o primeiro presidente do Instituto Internacional de Psicanálise (IPA), antes de sua renúncia ao cargo e a seguidor das idéias de Freud. Outras dissidências importantes foram Otto Rank, Erich Fromm. No entanto, a partir da teoria psicanalítica de Freud, fundou-se uma tradição de pesquisas envolvendo a psicoterapia, o inconsciente e o desenvolvimento da práxis clínica, com uma abordagem puramente psicológica.

Desenvolvimentos como a psicoterapia humanista/existencial, psicoterapia reichiana, dentre diversas e tantas terapias existentes, foram, sem dúvida, influenciadas pela tradição psicanalítica, embora tenham conferido uma visão particular para os conteúdos da psicologia clínica.

O método de interpretar os pacientes e buscar a cura de enfermidades físicas e mentais através de um diálogo sistemático/metodológico com os pacientes foi uma inovação trazida por Freud. Até então, os avanços na área da psicoterapia eram obsoletas e tinham um apelo pela sugestão ou pela terapia com banhos, sangrias e outros métodos antigos no combate às doenças mentais.

Sua contribuição para a Medicina, Psicologia, e outras áreas do conhecimento humano (arte, literatura, Sociologia, Antropologia, etc.) é inegável. O verdadeiro choque moral provocado pelas idéias de Freud serviu para que a humanidade rompesse seus tabus e preconceitos na compreensão da sexualidade, e atingisse um maior grau de refinamento e profundidade na busca das verdades psicológicas que ainda estão em expansão.

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